Saiu no NY Times essa notícia traduzida pela INFO, como achei interessante resolvi compartilhar com vocês:
Nova York – Aprender um idioma estrangeiro em qualquer tempo não é fácil. Porém, ao contrário do que diz o senso comum, um novo estudo descobriu que uma pessoa adulta pode assimilar um idioma da mesma forma que um falante nativo.
Para o estudo publicado no periódico PloS One, os cientistas usaram um idioma artificial, composto de 13 palavras, e completamente diferente do idioma inglês. Então, os pesquisadores relataram que, com o tempo, o processamento cerebral também melhora, mesmo quando a habilidade não é utilizada.
“Compreender uma pessoa com um nível alto de proficiência é totalmente impraticável, porque isso demora anos e anos”, afirmou Michael Ullman, principal autor do estudo e neurologista do Centro Médico da Universidade de Georgetown.
O idioma foi estudado por meio de peças teatrais e filmes em um jogo de computador. Os pesquisadores avaliaram a proficiência dos participantes pedindo que jogassem o jogo.
Os participantes foram divididos em dois grupos. Um grupo estudou a língua em uma sala de aula convencional, enquanto que o outro foi educado por imersão.
Após cinco meses, os dois grupos assimilaram o idioma, embora não o tivessem utilizado de modo algum. O processamento cerebral dos dois grupos era semelhante ao de um falante nativo. Contudo, o grupo que realizou a imersão exibiu padrões cerebrais totais de um falante nativo, afirmou Ullman.
Ele e sua equipe usaram uma técnica denominada eletroencefalografia, ou EEG, que mede o processamento cerebral ao longo do couro cabeludo. A pesquisa possui diversas aplicações, afirmou Ullman.
“Ela deve nos ajudar a compreender de que forma os aprendizes de um idioma estrangeiro conseguem usar o idioma de forma semelhante a um falante nativo por meio de prática elevada”, afirmou. “Faz sentido a pessoa querer usar o cérebro da mesma forma que o falante estrangeiro.”
Além disso, embora talvez leve tempo e exija mais pesquisas, o estudo “também pode ou deve contribuir com a reabilitação de pessoas que sofreram traumatismo craniencefálico”, acrescentou o cientista.
Resumindo: imersão é tudo! Como já falei e vi muita gente falando por aí: por mais que você se dedique e estude aqui no Brasil, com poucas exceções, você nunca será fluente . O melhor a fazer é uma imersão, indo direto para o Québec estudar lá. Quem puder junta uma graninha e faz um curso de 1 mês lá, vai valer muito à pena.